sexta-feira, 6 de março de 2015

Fotografar é uma arte.






Fotografia é a possibilidade de parar o tempo, retendo para sempre uma imagem que jamais se repetirá. Um processo capaz de gravar e reproduzir com perfeição imagens de tudo que nos cerca. Um documento histórico, prova irrefutável de uma verdade qualquer. Ou a possibilidade mágica de preservar a fisionomia, o jeito e até mesmo um pouquinho da alma de alguém de quem gostamos. Uma ilusão de ótica que engana nossos olhos e nosso cérebro com uma porção de manchas sobre o papel, deixando uma sensação tão viva de que estamos diante da própria realidade retratada. Ou, ainda, o prodígio que nos mostra a face oculta da lua; o momento exato em que o espermatozóide penetra o óvulo; a complicada estrutura de uma bactéria ou nuvens de estrelas numa distância tão grande que nem podemos suspeitar.
Falar de fotografia talvez não seja uma tarefa simples para um fotógrafo, porque gostamos mesmo é de fotografar, de nos deixar levar pela luz e compor a cena. Apesar disso, sempre sabemos o que nos motiva a trabalhar e amar o que fazemos. Pergunte a um amigo por quais razões ele fotografa e a resposta virá em uma fração de segundos. Até o corpo transparece a resposta: ficamos alegres, arrepiados e extasiados em falar do que nos inspira e nos emociona.
É por amor que fotografamos, é pelas pessoas que a fotografia nos dá a honra de conhecer. Amamos descobrir novos mundos, relembrar o passado e compartilhar histórias de vida. Não importa o que nos motive a fotografar: no fim das contas, é sempre amor por algo – ou então algo tão intenso como o amor.

  
Fotografo pelo amor... Amor pelo registro, pelas histórias, pelas descobertas. Me incentivo com a possibilidade de conhecer diferentes realidades e registrá-las. Me incentivo com a possibilidade de usar a fotografia como um meio de me conectar com outras pessoas e conhecer suas histórias. Me incentivo com a possibilidade de descobrir coisas sensacionais nas pequenas coisas do meu cotidiano. Acho incrível a maneira com que a câmera se torna uma extensão de mim e sou absolutamente apaixonado por olhar o mundo com atenção e tentar (re)descobrir a minha própria vida todos os dias." — Melvin Quaresma

            
           

"O que me motiva a fotografar são as diferenças, no outro, em mim e de como esses dois mundos se personificam. Fotografar é a minha busca de um conhecimento nos planos intrasubjetivo e intersubjetivo. O intermédio de comunicação com o mundo externo e a particular criação de um mundo só meu." — Luiza Prado

"A emoção me motiva. A emoção das pessoas ao verem as fotos daqueles que amam, o brilho nos olhos, ver aquele sorriso surgindo no rosto. Quando me dizem que consegui fotografar a essência da pessoa, que consegui mostrar a pessoa como ela realmente é. Poder fotografar momentos de carinho e alegria entre as pessoas da forma mais espontânea possível, do jeito que elas são no dia a dia, fazendo as brincadeiras que fazem entre si, rindo, se divertindo, se emocionando. Ter a chance de eternizar momentos únicos que são importantes para essas pessoas, momentos que eles não teriam a chance de ter guardados se não tivessem alguém ali fotografando pra eles. Seja o momento de dar a papinha pro filho, ou aquele momento de carinho entre o pai e a mãe que estão esperando o primeiro filho, ou a risada gostosa da criança se divertindo com uma brincadeira do pai; são momentos que acontecem no dia-a-dia das pessoas e que só eles vêem e sabem como sentirão falta daqui um tempo. Então o que me motiva a fotografar é isso, poder eternizar momentos únicos para as pessoas e saber que irão se emocionar toda vez que virem essas fotos." — Mariana Marques


"O fato de eu me relacionar com outras pessoas. Conhecer a história de cada uma das pessoas que eu fotografo. E expor minha visão sobre o mundo. Amar a fotografia. Amar o retrato. Conseguir expressar uma mensagem para a sociedade que vivemos; Seja de justiça, seja de paz, seja de alegria. Mostrar que todos somos iguais independente de condição social." — Samuel Carneiro


"Antes mesmo de ser uma profissão, você primeiro precisa se apaixonar, gostar e conectar-se com a fotografia. A fórmula para mim é continuar me apaixonando pela arte de fotografar e para isso busco entender o que eu gosto na fotografia, buscando referências, me mantendo atualizado. O que me motiva é fotografar o que gosto, construir e treinar o meu olhar, a minha visão, pois o que contamos em imagens é a nossa visão." — Daniel M Viero

"Tenho em mim uma grande necessidade, quase obsessão, em guardar tudo o que meus olhos vêem, em externar as minhas memórias e pensamentos. Os motivos? Talvez em parte a minha memória fraca, quem sabe um TOC, ou também talvez, por mais clichê que seja, porque fotografar para mim sempre foi tão vital quanto respirar." — Fátima Marcanth

"O motivo principal de fotografar famílias surgiu naturalmente pelo valor dos meus dias de criança. Toda minha motivação vem de um baúzinho invisível que carrego com todo meu amor debaixo do braço. Dias de Sol e céu azul, o vento de chuva forte que vira dança nas cortinas, o colorido das flores nos dias de primavera, as luzinhas de Natal no fim do ano, o arco íris que surge de uma guerra de mangueira. A felicidade na simplicidade, o olhar atento às coisinhas pequenas, uma música capaz de arrancar sorrisos, um filme que devolve esperanças pro coração. E pra resumir tudo numa palavra, é amor. Amor que transborda, que cria, que enche de alegria e a gente compartilha. Porque o amor move." — Franciele Correa

"A fotografia me conecta com a verdade que tem em meu coração." — Carine de Souza


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